Por fim, considere o que Spurgeon disse sobre pregar a Cristo em todos os textos:
Um jovem tinha
pregado na presença de um respeitável teólogo, e ao final foi até o
velho ministro e disse: “O que você achou do meu sermão?”.
Em cada texto da Escritura há uma estrada para Cristo. (Spurgeon)
“Um sermão muito pobre de fato”, ele disse.
“Um sermão pobre?”, disse o jovem, “ele me custou um longo tempo de estudo”.
“Sim, disso eu não duvido”.
“Por que você não acha que minha explanação do texto é muito boa?”.
“Oh, sim,” disse o velho pregador, “é muito boa de fato”…
“Diga-me porque você o considera um sermão pobre?”
“Porque,” disse ele, “não há Cristo nele”.
“Bem”, disse
o jovem, “Cristo não estava no texto; nós não devemos pregar Cristo
sempre, nós devemos pregar o que está no texto”.
Então o idoso
disse: “Você não sabe, rapaz, que de cada cidade, cada vila ou vilarejo
na Inglaterra, onde quer que esteja, há uma estrada para Londres? … Da
mesma forma em cada texto da Escritura, há uma estrada… para Cristo. E
meu caro irmão, seu trabalho é, quando chegar a um texto, dizer: ‘Então,
qual é a estrada para Cristo?’ e então pregar o sermão, percorrendo a
estrada até… Cristo. E… eu nunca encontrei um texto que não possuísse
uma estrada para Cristo, e ainda que eu ache um que não tenha uma
estrada para Cristo, eu faria uma; eu passaria por cima de cercas e
valas, mas eu chegaria a meu Mestre, pois um sermão não pode fazer nada
de bom a menos que tenha o perfume de Cristo nele."