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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que é comunhão com Deus?

Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé.
Os antigos puritanos chamavam este aproximar-se de “comunhão com Deus”. Precisamos aprender deles. J. I. Packer afirmou que os puritanos diferem dos evangélicos contemporâneos, porque para eles:
A comunhão com Deus era algo muito importante; em comparação ao que pensam os evangélicos contemporâneos, a comunhão com Deus é algo insignificante. Os puritanos eram interessados pela comunhão com Deus de um modo que não o somos. A medida de nosso interesse é mostrada pelo pouco que falamos a respeito deste assunto. Quando os crentes se reúnem, falam uns com os outros a respeito de suas obras e seus interesses cristãos, de seus conhecidos cristãos, da situação de suas igrejas e dos problemas de teologia — mas raramente falam sobre a experiência diária com Deus (A Quest for Godliness, Wheaton, Ill.: Crossway Books, p. 215).
De acordo com Packer, o maior dos puritanos foi John Owen (1616-1683).  A própria comunhão que Owen tinha com Deus é um grande exemplo para nós. Deus cuidou que Owen e os puritanos sofredores de seus dias vivessem nEle, de um modo que faz a maior parte de nossa comunhão com Deus parecer superficial. Escrevendo uma carta durante um período de enfermidade, em 1674, Owen disse a um amigo: “Cristo é nosso melhor amigo e logo será o nosso único amigo. Peço a Deus, com todo o meu coração, que eu me fatigue de tudo, exceto da conversa e da comunhão com Ele” (Peter Toon, God’s Statesman, Greenwood, S. C.: The Attic Press, p. 153). Deus usou a doença e todas as pressões sofridas por Owen em sua vida para orientá-lo na comunhão com Ele mesmo e mantê-lo envolvido nesta comunhão.
Mas Owen também era intencional em sua comunhão com Deus. Ele disse: “A amizade é mantida e preservada por meio de visitas; e estas devem ser espontâneas e não somente motivadas por assuntos urgentes…” (John Owen, Works, VII, Edinburgh: Banner of Truth Trust, 1965, p. 197). Em outras palavras, em meio a todos os seus labores políticos, acadêmicos e eclesiásticos, Owen fazia muitas visitas a Deus.
E, quando ele fazia essas visitas, não ia somente com petições por coisas ou por livramentos de suas muitas dificuldades. Ele as fazia para ver seu glorioso Amigo e contemplar-Lhe a grandeza. O último livro que Owen escreveu — quase concluído quando ele morreu — chama-se Meditações sobre a Glória de Cristo. Isso nos diz muito a respeito do foco e do resultado da vida de Owen. Neste livro, ele disse:
A revelação… de Cristo… merece os mais solenes pensamentos, as melhores de nossas meditações e nossa maior diligência nelas… Que melhor preparo pode haver [para o nosso futuro gozo da glória de Cristo] do que a contemplação prévia e constante dessa glória, na revelação feita no evangelho? (Works, I, 275).
A contemplação que Owen tinha em mente é formada de, pelo menos, duas coisas. Por um lado, existe aquilo que ele chamou de “pensamentos solenes” e “melhores meditações” ou, em outro lugar, “meditações assíduas” e, por outro lado, oração incessante. As duas são ilustradas em sua obra sobre a Epístola aos Hebreus.
Uma das grandes realizações de Owen foi o seu comentário, de sete volumes, sobre essa epístola. Quando o terminou, próximo do fim de sua vida, ele disse: “A minha obra está completa; é tempo de morrer” (God’s Statesman,p. 168). Como ele realizou esta grande obra e permaneceu próximo de Deus? Obtemos uma resposta breve no prefácio daquela obra:
Tenho de afirmar agora que, depois de toda a minha pesquisa e leitura, a oração e a meditação assídua têm sido meu único abrigo, bem como os meios mais proveitosos de obter entendimento e auxílio. Por meio delas, meus pensamentos foram libertados de muitos embaraços (Works, I, lxxxv).
Era assim que John Owen se aproximava de Deus, por meio da oração e da meditação assídua, achando entendimento e liberdade. Esse era um zelo de comunhão com Deus marcado por entendimento. Esse é o tipo de zelo que desejamos. Esse é o entendimento pessoal agradável que mantém nosso zelo em seus limites e o faz brilhar com mais intensidade. Com esse zelo e entendimento, aproximemo-nos, dia após dia, hora após hora.

Autor: Voltemos ao Evangellho

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O que você pensa sobre o aborto?

http://youtu.be/7y2KsU_dhwI

Viver de modo digno


Gosto muito de ler as frases que identificam o objetivo de igrejas, aquelas que você vê na marquise em frente aos seus prédios. Recentemente notei uma frase que dizia: “Entre e experimente a presença de Deus.” Esse chamou a minha atenção, primeiramente, porque é uma promessa importante e, ás vezes difícil de ser cumprida. Difícil, pois se não formos cuidadosos, nossas igrejas podem refletir a presença dos eus membros mais do que a presença do nosso Deus.
Então, o que uma igreja deveria fazer para demonstrar a presença de Deus? As pessoas teriam que viver como Ele! Seria um bom começo as dinâmicas como a hospitalidade; aceitação amorosa de todos os tipos de pessoas; prontidão em servir; um amor tangível uns pelos outros capaz de fazer as pessoas se sentirem seguras e incluídas, independente da cor da classe social e uma paciente tolerância com a fraqueza dos outros. Paulo diz que devemos viver “do modo digno do Senhor” (Cl. 1:10). E também declarou que ser digno significa ser humilde; manso; suporta uns aos outros em amor, esforçar-se diligentemente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef. 4:2-3).
Vivamos de modo digno que os outros experimentem a presença do Deus que vive em nós – onde quer que estejamos, mas especialmente na igreja.
“AQUELES QUE ANDAM COM CRISTO LEVAM A PRESENÇA DE DEUS A TODOS AO SEU REDOR.”

Referência:
 Pão diário
Edição anual 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Plano de Deus para a agenda gay




Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.
Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.
Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais.
Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.
Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim.
Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.
  
Por John MacArthur. © Grace to You. Website: gty.org
Tradução: editorafiel.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CANTINHO DE ORAÇÃO



Caros amigos (as):
                Na nossa vida passamos por momentos que temos que tomar decisões, eu aprendi que podemos crescer nestes períodos. Crescer como? Quando eu me disponho a buscar ao Senhor Jesus com inteireza de coração. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração e serei achado de vós diz o Senhor.” Jr. 29: 13-14. Não só isso, mas Ele me dará a direção correta. E nessa busca, nada melhor do que ter um encontro com Aquele que pode mudar o curso de minha história. No meu cantinho de oração, o lugar onde eu me encontro com Jesus. Vou explicar como eu preparo o meu cantinho: primeiro de tudo, separo um horário, fecho a porta do meu quarto, é importante para quem ainda não tem este hábito, não se preocupar com o que falar e que palavras usar, sinta se a vontade, lembre-se você estará na presença de Alguém que te ama muito. Então, você pode começar pedindo que o Senhor acalme o seu coração, por causa da grande pressão que passamos em determinados dias, nessas horas você até chorar, pode chorar, é bom alivia a alma e quando você chora na presença de Jesus, Ele mesmo te consola. Depois você pode contar a Ele como foi seu dia, o que você fez, o que lhe desagradou, quem te feriu, quais são as tuas preocupações e aflições, é um bom momento para confessar os seus pecados e você receberá o perdão de Deus. "Se nós confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça." 1 Jo. 1:9. Você irá perceber que aquele fardo de tristeza, dor, raiva, insatisfação e ansiedade não estão mais sobre seus ombros, pois quando nos encontramos com Ele e estabelecemos um relacionamento, há uma troca você entrega a Ele o seu fardo e Ele lhe entrega o Dele, que é leve. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve " Mt. 11:28-30. A atmosfera do seu cantinho de oração começa a mudar o clima agora é de alegria. "Eu te amo, ó Senhor Rocha minha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o me baluarte” Sl. 18:1 Então, nada melhor agradecer a Ele pelo seu dia, pelos livramentos, pelo amor que Ele tem por você. Suas forças são renovadas, e a alegria Ele restitui. Este momento te leva a um nível maior que é chamado de momento de adoração, em que você exalta a Jesus pelo que Ele é. “Tu és soberano sobre a terra e sobre o céus, Tu és Senhor ABSOLUTO...”
Aprendi que sem esse encontro diário fica difícil tomar as decisões corretas, o mundo tenta sufocar nossa fé, tenta roubar nossas forças e alegria, as prioridades começam a se inverter, o “ter no lugar do ser”. É muito importante buscar ao Senhor em todos os momentos de nossa vida que isso seja cultivado de maneira diária e intensa, nas pequenas decisões, e quando surgir o momento de tomar as grandes, não será difícil, pois já incluímos Jesus nas pequenas.
          Sem este relacionamento com Cristo, muitas vezes o que acontece é que o Espírito Santo fala conosco e não conseguimos reconhecer que é Ele, e pensamos ser uma sensação, uma intuição, ou até mesmo um pensamento. Para que eu possa identificar a voz do Espírito Santo, eu preciso estar em sintonia com a Palavra de Deus e com Ele. E como você vai identificar se aquela decisão é a Deus para sua vida?
1)      Se estiver em dúvida, não avance, espere
2)      Se não houver paz, não vá
3)      Continue orando e pedindo orientação a Deus
4)      Peça conselho a homens e mulheres que andam com o Senhor
5)      Não tome atitudes sob pressão
6)      Não tome atitudes no momento de ira
7)      Não se precipite, espere
O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” Sl. 16:9
     Separe um lugar na sua casa para se encontrar com Aquele que rege o Universo e que morreu para te salvar! Sua vida nunca mais será a mesma.

domingo, 9 de outubro de 2011

Estratégia de guerra

 
Caros amigos:
    Estou aprendendo nestes dias que não podemos padronizar as batalhas espirituais. Davi aprendeu a perguntar ao Senhor "Devo ir a batalha?" Algumas vezes o Senhor dizia sim ou dava instruções diferentes. Certa vez, disse a Davi para aguardar até que ele ouvisse o som dos soldados marchando sobre as amoreiras.
   De acordo com Ruthanne, "quando busco a direção de Deus para a batalha espiritual, uso quatro palavras-chave para a estratégia: LOUVOR-ESPERA-PALAVRA-BATALHA. Eu louvo o Senhor e espero na Sua presença até que Ele me dê a Sua Palavra para que eu use na batalha contra o inimigo.”

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O guarda roupa da mulher espiritual



Caros leitores:
  Apesar do título ser dirigo às mulheres, no entanto este estudo abrange os dois gêneros. Jesus os abençõe ricamente.

1)      O cinturão da verdade
O cinturão a que Paulo se refere era de fato bem largo, de couro ou metal, usado pelo soldado em redor da parte mais baixa do seu tronco para segurar a armadura bem apertada e para carregar sua espada. Era também usada para carregar dinheiro e outras coisas de valor. “Cingir” significa preparar para lutar (1Sm 25:13).
A verdade é a própria essência do evangelho: o plano de Deus para nos livrar da escravidão do pecado através da morte, do sepultamento e ressurreição sacrificiais do Seu Filho. Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8:32.
2)      A couraça da justiça
Esta parte da armadura (o equivalente atual a um colete à prova de balas) protege o coração e outros órgãos vitais do soldado. O cinturão da verdade é que o segura firme. Justiça simplesmente significa “ação correta”, “retidão”, ou “conformidade com a vontade de Deus.”  É importante lembrar que a verdade e a justiça sempre andam JUNTAS.
Salomão aconselhou: “Guarda teu coração, porque dele procedem as fontes de vida.” Pv. 4:23. Satanás frequentemente tenta comprometer nosso padrão de justiça com o argumento é por uma boa causa.”
3)      As sandálias do Evangelho da paz
Calçar as sandálias é símbolo de preparação. Nos tempos de Paulo, as pessoas não andavam calçadas dentro de casa. Colocar os sapatos indicava que você estava saindo da proteção da casa.
As Escrituras nos afirmam que “a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Fp. 4:7
4)      O escudo da fé
Vários tipos de escudo eram usados nos tempos de Paulo, mas essa analogia se refere a um escudo retangular grande que protegia o corpo inteiro. Era comum o soldado “ungir” seu escudo com óleo para que refletisse os raios do sol como forma de cegar o inimigo e também desviar seus ataques.
É importante termos fé em Deus- não fé na fé. Nossa confiança em Deus precisa ser baseada no Seu caráter e confiança, não nossa habilidade de seguir uma fórmula. As Escrituras dizem que “sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”Hb. 11:6

5)      O capacete da salvação
O capacete não só protege a cabeça do soldado na batalha, ele carrega a insígnia ou símbolo que identificam a qual exército ele pertence. Em 1 Ts. 5:8 “sejamos sóbrios, revestindo-nos da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação.” A esperança da salvação protege o crente dos ataques à sua mente, um dos alvos principais de Satanás.
6)      A espada do Espírito
A espada é usada não só para nos defender contra o inimigo, mas para atacá-lo de forma ofensiva. A espada de Paulo é a Palavra de Deus. “tomai também...a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus”. Ef. 6:17

Referência:
Manual da mulher para a batalha espiritual
Autoras: Quin Sherrer
                  Ruthanne Garlock
Editora: Atos/1996