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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eu sou um heterossexual assumido


               Meu desejo é gritar isso ao mundo. Não admito que riam de mim por isso, nem que me condenem. Eu sou heterossexual.

             Gostaria de deixar isso claro porque, aparentemente, nossa sociedade vive uma mudança radical de valores. O heterossexual anda reprimido, descartado. Tudo e todos gritam em prol da homossexualidade. Tantas vezes vi héteros se sentirem mal pela postura que tomam. Eu não. Eu sou assumido.

            Discordo piamente dos que maltratam os gays, dos que espancam os homossexuais e desprezo os que os agridem como animais ou seres portadores de anomalias. Entretanto, isso não tira o meu direito de defender a minha posição. Eu sou heterossexual.

            Não suporto a ideia de ter que me amoldar àquilo que é contra os meus princípios. Para mim, homem é homem, mulher é mulher. Não existe meio termo. Eu sou homem. Nasci homem. Fui criado como homem. Vou morrer homem.

          Por isso eu não apoio passeatas, leis e kits que venham a me acanhar nessa minha posição. Por causa disso que eu repudio o incentivo à certas práticas. Por isso eu escrevo esse artigo.

         Engraçado. Nunca vi kits contrários ao “bullying” contra os gordinhos, os negros, os índios, os magros, os altos, os baixos, os desengonçados, os ruivos. Nunca vi aulas que incentivassem uma criança com vídeos em que um homem e uma mulher se abraçavam e se beijavam apaixonadamente, nem que um homem dissesse: “quando crescer eu quero ser mais homem do que sou”.

         A pouco tempo atrás uma criança aprendia a respeitar o deficiente físico e o amiguinho com necessidades especiais, o coleguinha cuja melanina era diferente da dele e as diversas culturas do mundo.

        Hoje em dia, não. Hoje em dia ele tem que aprender a respeitar o homossexualismo.

        Me entristece ver que estamos sutilmente inculcando cada vez mais a sexualidade na cabeça de nossas crianças. Me sinto responsável em protestar contra esse incentivo vil e contaminador.

       Para mim toda essa história de homofobia está começando a se tornar uma síndrome. Um verdadeiro pânico. Nunca vi um homossexual ser acusado como o vilão da história. Sempre vítimas.

       Ao meu ver, a síndrome da homofobia domina a nossa sociedade. A consequência: a grande massa se cala e a minoria a reprime. Por isso o meu manifesto. Eu sou um heterossexual assumido! E não vou deixar de o ser por pressão, por leis ou por incentivos da mídia. Não vou ser acanhado nem vou me deixar levar por novas tendências. Eu sei o que sou. Sou um heterossexual.

Renato Costa (ex-aluno CFC)


quarta-feira, 25 de maio de 2011

A DOUTRINA DA ESCRITURA


Ao fim da segunda carta de Pedro, bem no meio de um último lembrete a respeito de crescer em piedade, encontramos dois memoráveis versos que ajudam a formar uma doutrina cristã da Escritura.

“Tenham em mente que a paciência de nosso Senhor significa salvação, como também o nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que Deus lhe deu. Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas destes assuntos. Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles.” (2 Pedro 3.15-16)

De certa forma, nesses dois versículos Pedro está apenas dizendo “Paulo concorda comigo nesse assunto da santidade, não com os falsos mestres”. Mas ao dizer isso, Pedro faz declara algumas verdades cruciais sobre a Escritura. Vamos destacar quatro delas.

1. Nós vemos que os escritos apostólicos estavam sendo colocados lado a lado com o canon do Antigo Testamento como Escritura autoritativa. O verso 16 diz que algumas pessoas estavam distorcendo as cartas de Paulo, assim como faziam com o resto das Escrituras. A palavra em grego usada aqui é graphe. Ela ocorre 49 vezes no Novo Testamento, e em todas elas, se refere às Escrituras do Antigo Testamento. É notável que Pedro, escrevendo por volta de 60 d.C., coloca os escritos de Paulo lado a lado com o Antigo Testamento como igualmente autoritativo.

Mais ainda, Pedro nem mesmo tenta defender essa forte afirmação. Em sua mente, ele está afirmando o óbvio. Não é algo discutível. Pedro não precisava convencer essas igrejas de que os escritos de Paulo eram tão autoritativos quanto as Escrituras do Antigo Testamento. Aparentemente, eles já reconheciam isso, assumiam isso, e tratavam os escritos de Paulo dessa forma. Então quando Pedro se refere no verso 15 à sabedoria dada a Paulo, ele provavelmente está falando da inspiração divina, não que o homem de Tarso era uma cara inteligente.

2. A Escritura pode ser difícil de entender. Os cristãos, ao longo dos séculos, tem tido grande conforto no verso 16, onde Pedro admite que há algumas coisas nos escritos de Paulo que são difíceis de entender. Mesmo Pedro, o grande Apóstolo, o primeiro de muitos na igreja primitiva, reconhecia que há algumas partes difíceis na Bíblia. Nem tudo é coisa simples.



Os cristãos sempre acreditaram no que é chamado de “perspicuidade da Escritura”. Isso significa que a Escritura é clara – é possível entendê-la. Mas a doutrina da perspicuidade nunca implicou em dizer que todas as partes da Escritura são igualmente óbvias ou igualmente importantes. Perspicuidade significa que as partes principais são as partes mais óbvias. Significa que a mensagem da salvação é clara. Significa que os assuntos mais básicos e centrais da narrativa bíblica são claros, mesmo que você não seja o mais esperto, mesmo se você não recebeu muita educação, mesmo se você é uma criança. Todos nós podemos entender que Jesus é o Messias, que nós precisamos nos arrepender, crer em Cristo e obedecer seus mandamentos. Isso tudo é muito claro. Mas não significa que tudo é claro. Algumas partes requerem muito estudo. Algumas partes requerem atenção especial. Algumas doutrinas são complicadas. Algumas partes da Bíblia são muito difíceis. Basta perguntar a Pedro sobre Paulo.

3. O outro lado desse Segundo ponto é que mesmo as partes difíceis da Bíblia tem interpretações certas e erradas. Note, Pedro não diz “Algumas coisas em Paulo são difíceis de entender. Então, quem sou eu pra dizer o que é certo e o que é errado? Todos nós temos uma interpretação.” Não, ele diz “algumas coisas são difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem para sua própria destruição”. Pedro não pensava que só porque algo era difícil, não poderia haver uma resposta certa para esse problema. Alguns cristãos tem uma certa preguiça mental. Eles desonram a Palavra, e o Deus da Palavra, com sua rápida acomodação na terra do “sei lá” e “não é uma questão de salvação, então, quem se importa?”. Eles dizem “entender a doutrina da eleição é difícil. Chegar a uma conclusão sobre homossexualismo é difícil. Chegar a algum lugar sobre os papéis dos homens e das mulheres é impossível.” Assim, desistimos e aceitamos que nenhuma interpretação pode ser melhor que outra. Pedro, por outro lado, não tem medo de dizer que a presença de alguns textos difíceis não exclui a presença de interpretações corretas e interpretações erradas.

4. Algumas interpretações erradas podem te matar. Existe algum espaço para discordância entre os cristãos em alguns assuntos. Vemos isso claramente em Romanos 14. Não precisamos ser travados em qualquer assunto discutível. Mas em alguns assuntos, interpretações enganadas não são apenas erradas, elas são mortalmente erradas. Os falsos mestres dos tempos de Pedro estavam distorcendo a Escritura para sua própria destruição. Eles citavam a Escritura, mas não corretamente.



Eu já estive em debates onde os dois lados estavam usando a Bíblia. E, algumas vezes, acontece de boas pessoas se confundirem e pensarem “Bom, se os dois estão usando a Bíblia, os dois devem estar certos.” Mas Pedro sugere que você pode usar a Escritura, mas usá-la de uma forma enganosa, infiel e distorcida na verdade te leva a cair. Nem toda questão é tão séria, mas certamente quando estamos discutindo se o povo de Deus deve ou não buscar vidas santas, ou se o pecado sexual deve ou não ser levado a sério (2 Pedro 2), nós estamos discutindo uma questão central do Cristianismo. Assim, distorcer a Bíblia para permitir chamar um pecado de bênção e chamar aqueles que se opõe ao pecado com todo tipo de nome que termina com “fóbico” é torcer a Escritura para sua própria destruição.

Por Kevin DeYoung. © The Gospel Coalition. Website: thegospelcoalition.org
Tradução: Iprodigo.com


sábado, 21 de maio de 2011

SENTIDO DO MATRIMÔNIO


                O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com farinha, outro dia era ovo escaldado, depois era bife com pão, lingüiça com ovo e pão... Tudo feito com simplicidade.
                   Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã
preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra!
                 Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia. O local do trabalho ficava a uns
cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar na mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte
trecho: “O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles'”(Lucas 6:31).
                 Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas. Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
               Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!
               Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo... Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais
paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o modelo que estou mirando é Jesus: “Maridos, continuai a amar as vossas esposas, assim como Cristo amou a congregação e se entregou por ela” (Efésios 5:25).
             O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em Deus, pois sem Ele nada podemos fazer.
             Quando Paulo se despedia dos cristãos em Éfeso, citou uma bela frase : “Há mais felicidade em dar do que há em receber” (Atos 20:35). Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade.
             Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal. É o 'cada um por si' que vigora.
           Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc. Pessoas não são descartáveis, porém, o que não é
descartável precisa ser cuidado para ser durável.
           O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena! E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente.
           É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é:
'Eu amo você'. Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Faça isso agora também. Declare seu amor!
           Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'. Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A MARCA DE AMOR



Em algum lugar havia um menino com uma impressionante cicatriz no rosto; os colegas de colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado. Na verdade, quando os colegas o viam franziam a testa devido à condição daquela cicatriz.

Certa feita a turma se reuniu com o professor e sugeriu que o menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio; o professor levou o caso à diretoria.

A diretoria ouviu o relato e chegou à seguinte conclusão:

Que não poderia tirar o menino do colégio e que conversaria com ele sobre o caso, sugerindo que passasse a ser o último a entrar e a sair da sala de aula, todos os dias. Dessa forma ninguém veria o seu rosto; a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria; sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado a decisão ao conhecimento do menino ele prontamente aceitou a imposição do colégio; com uma condição:

Que, antes da aplicação da nova regra, ele faria um relato da sua situação, na frente dos alunos e em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

Todos concordaram e no outro dia o menino entrou em sala e, dirigindo-se à turma, começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês. Na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa ela lavava e passava roupa para fora; eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...

A turma estava em silêncio e atenta a cada palavra.

O menino continuou: além de mim, havia mais 3 irmãozinhos; um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.

-... Foi aí que, não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo. Minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora. Havia muita fumaça, as paredes pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe me fez sentar no chão, do lado de fora e disse para eu cuidar dos meus irmãos menores até ela voltar, pois ainda tinha que voltar para pegar minha irmãzinha, que continuava lá dentro da casa em chamas.

Só que, quando minha mãe tentou entrar na casa, as pessoas não deixaram, mesmo sabendo que ela precisava apanhar minha irmãzinha; eu via minha mãe gritar:

- "Minha filhinha está lá dentro!"

Vi no rosto de minha mãe o desespero e o horror. Ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram que ela fosse buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi:

Peguei meu irmão de 2 anos, que estava em meu colo, e o coloquei no chão, ao lado do meu irmãozinho de 4 anos e disse a este que não saísse dali até eu voltar.

Saí de entre as pessoas, sem ser notado, e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.

Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha

Quando cheguei no quarto ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...

Naquele momento vi alguma coisa caindo e então me joguei em cima dela para protegê-la; aquela madeira em chamas caiu em meu rosto...

A turma estava quieta, atenta à estória do menino e envergonhada. E ele continuou:

Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija, porque sabe que esta cicatriz é uma marca do AMOR.

Esta é a história da minha cicatriz, terminou.

Vários alunos choravam, sem saber o que dizer ou fazer, mas o menino foi para o fundo da classe, conforme combinado e, silenciosamente, sentou-se.

Para você que leu esta história eu quero dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES!

Nem sempre visíveis, mas cicatrizes. Estamos sempre prontos a ferir e deixar cicatrizes nas pessoas; seja com palavras ou com ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, pés e cabeça.

       Cicatrizes que fariam parte da nossa existência mas que Ele, para nos proteger, ficou com todas. Aquelas chagas também são marcas de AMOR.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Paciência na Tribulação | Pr. Olavo Feijó


Romanos 12:12 – “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração

A impaciência é um sentimento relacionado com tempo, principalmente quando não é agradável aquilo que acontece no tempo. O Apóstolo Paulo, entretanto, vai na contramão e declara: "Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração..." (Romanos 12:12).

O lado psicológico do tempo diz o seguinte: quando tudo está bom, o tempo não deveria passar; quando tudo está ruim, o tempo deva acabar o mais rápido possível. Nos dois casos, a postura revela irrealidade. Por isso, esta postura alimenta a impaciência. O impaciente não aceita o ritmo natural do tempo e, por isso, se sente infeliz.

Ao discutir o assunto, Paulo nos ajuda, introduzindo duas dimensões espirituais: esperança e oração. Por que somos impacientes na tribulação? Por que não esperamos que, finalmente, a tribulação irá acabar? E por que não temos esperança e alegria, durante a tribulação? Porque não perseveramos na oração. Quem aprende a alegrar-se na esperança e a perseverar na oração não tem como errar - mesmo na tribulação, encara a vida com paciência. A esperança faz sentido e a oração faz sentido porque o Senhor, que é o centro de tudo isso, não é limitado pelo nosso tempo. A comunhão com o Senhor sempre produz alegria e perseverança: dois remédios poderosos para acabar com a impaciência.
               

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como ser um refúgio para seus filhos

Caros mães e pais:

Esta devocional de hoje é dedicada especialmente a vocês. Leiam e meditem, creio que Jesus falará tremendamente.

Se papai está com medo, para quem o filhinho se voltará? Supõe-se que os pais são seguros; que eles sabem o que fazer, como resolver problemas, consertar as coisas e, mais importante do que tudo, como proteger os filhos dos perigos. Mas, o que acontece quando uma criança vê o medo na face de seu pai? O que acontece se o pai está tão atemorizado quanto a criança e não sabe o que fazer? Então, ela fica perturbada e sente pânico.

No entanto, se o pai é confiante, o filho têm um refúgio. Se o pai não está apavorado, e sim calmo e firme, todas as muralhas podem ruir; todas as ondas, quebrar-se; todas as serpentes podem sibilar; os leões, rugir; e os ventos, soprar, não haverá lugar mais seguro do que os braços do pai. O pai é um refúgio, enquanto está confiante. Esta é a razão por que Provérbios 14.26 diz: “Isso é refúgio para seus filhos”, se o pai tem forte confiança. A confiança do pai é um refúgio para o filho.

Pais, a batalha para sermos confiantes não é apenas a respeito de nós mesmos; é a respeito da segurança de nossos filhos. É uma batalha que se refere ao senso de segurança e felicidade deles. E sobre a questão se eles crescerão vacilantes ou firmes na fé. Até que os filhos conheçam a Deus, de maneira profunda e pessoal, somos a imagem e a incorporação de Deus na vida deles. Sendo pessoas confiantes, confiáveis e seguras para eles, é mais provável que eles se acheguem a Deus para tê-Lo como seu refúgio, quando as tempestades lhes sobrevierem.

Então, como podemos ter forte confiança? Antes de tudo, nós também somos crianças; vasos de barro, frágeis e quebradiços, que lutam com ansiedades e dúvidas. A melhor solução é usarmos a melhor aparência que tivermos e ocultarmos nosso verdadeiro “eu”? Na melhor das hipóteses, isso nos causará úlceras e, na pior, nos levará a uma duplicidade que desonra a Deus e repele os adolescentes. Esta não é a resposta.

Provérbios 14.26 nos oferece outra resposta: “No temor do Senhor, tem o homem forte amparo”. Isto é muito estranho. Este versículo nos diz que a solução para o medo é o temor. A solução para a timidez é o temor. A solução para a incerteza é o temor. A solução para a dúvida é o temor.

Como pode ser isto?

Parte da resposta é que o “temor do Senhor” significa temer desonrar o Senhor; e isso implica ter medo de temer aquelas coisas sobre as quais o Senhor nos prometeu ajuda para vencê-las. Em outras palavras, o temor do Senhor é um grande destruidor de temores.

Se o Senhor diz: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10), é algo temeroso inquietar-nos a respeito do problema sobre o qual Ele diz que nos ajudará. Temer esse problema, quando Ele diz: “Não temas, porque eu te ajudo”, é um voto de desconfiança contra a Palavra de Deus e uma grande desonra para Ele. E o temor do Senhor treme desonrar a Deus.

O Senhor diz: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Portanto, afirmemos confiantemente: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13.5,6.) Se o Senhor lhe diz isso, não confiar na presença e ajuda dEle, conforme nos prometeu, é um tipo de orgulho. Coloca a nossa avaliação do problema acima do próprio Deus. Esta é a razão por que lemos estas admiráveis palavras do Senhor: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” (Is 51.12.) Quem é você para temer o homem, quando Deus prometeu ajudá-lo? É orgulho temer o homem. E o orgulho é oposto do temor do Senhor.

Sim, este Provérbio é verdadeiro e grande ajuda para nós. Pai, tema a Deus. Sim, tema a Deus. Tema desonrá-Lo. Tema desconfiar dEle. Tema colocar a sua avaliação do problema acima do próprio Deus. Deus afirma que pode ajudá-lo. Ele é mais sábio do que você, mais forte e mais generoso. Confie nEle. Tema não confiar nEle.

Por quê? Deus trabalha por aqueles que esperam nEle (Is 64.4). Deus resolverá o problema. Ele salvará a família. Cuidará dos pequeninos. Suprirá as necessidades de vocês. Tema desconfiar dessa promessa. Então, os seus filhos terão um refúgio. Eles terão um pai que tem firme confiança — não em si mesmo, e sim nas promessas de Deus, perante o Qual ele treme, se não confiar.



Extraído do livro: Penetrado pela Palavra, de John Piper

Copyright: © Editora FIEL 2009.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Transforma-me Senhor

Faze-me parecida com Cristo. Sete boas maneiras de ser mais parecida com Cristo.

1.       Jesus é amoroso. Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” 1 Jo. 3:16.

2.       Jesus é humilde. Jesus é o Senhor do Universo, mas ainda assim “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.” Fp. 2:8

3.       Jesus é fiel. Jesus jamais vacilou em sua convicção e conhecimento de quem ele era e porque estava aqui na Terra. “Eu sou o caminho  a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jo. 14:6

4.       Jesus dá de si. Jesus deu de si para discipular alguns homens a fim de que muitas vidas fossem mudadas. “Ora, se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu voz fiz, façais vos também.” Jo. 13: 14,15.

5.       Jesus era separado do mundo. Jesus estava no mundo, mas não fazia parte dele. Ele veio para tocar o mundo, mas jamais se tornou semelhante a ele. Ele era separado do mundo, mas ainda assim mudou o mundo ao seu redor. JESUS SEMPRE MANTEVE A ETERNIDADE NA SUA PERSPECTIVA.

6.       Jesus era obediente. Uma das coisas mais admiráveis sobre Jesus foi o fato de, mesmo sendo Senhor, não fazer nada por conta própria. Ele orava e não agia até que recebesse instruções de Deus. “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar como ele andou.” 1 Jo. 2:6

7.       Jesus era luz. As pessoas são atraídas para a luz. Queremos que elas sejam atraídas pela luz do Senhor em nós. “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas; pelo contrário terá a luz da vida.” (Jo. 8:12).

 Por Stormie Omartian

               

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fé gera mais fé



 Faça-se-vos conforme a vossa fé.” Mt. 9:29

                Quer se dê conta, quer não, você está vivendo pela fé todos os dias.

                Não fazemos idéia das grandes coisas que Deus quer fazer por nosso intermédio se demos um passo de fé quando ele nos pede para fazê-lo. É por isso que ele permite que passemos por alguns momentos difíceis. Momentos em que nos sentimos fracas e vulneráveis. Ele permite que certas coisas aconteçam para que nos voltemos para ele com toda a nossa atenção. É nesses momentos, quando somos forçados a orar com mais fé, que ela se fortalece.

“Faça-se-vos conforme a vossa fé.” Mt. 9:29. Dependendo do tipo de fé que você tem, essa idéia parece ser assustadora. No entanto, há coisas que podemos fazer para aumentar a nossa fé, como ler a Palavra de Deus. A fé vem quando nós simplesmente ouvimos a Palavra de Deus. Quando você tomar as promessas de Deus e declará-las em voz alta, sentirá sua fé aumentando.

            Orar também aumenta nossa fé, pois pela oração estendemos nossa mão e tocamos Deus. Em certo momento, uma mulher estendeu a mão para o Senhor, crendo que “se apenas lhe tocasse a veste” seria curada...

E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla de sua roupa; Porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã. E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã. (Mt. 9:20-22).

            A cada dia, torna-se mais essencial que tenhamos fé. Haverá momentos da vida que precisaremos do tipo de fé que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, a vitória e a derrota, a vida e a morte. É por isso que pedir por mais fé deve ser uma oração constante. Não importa quanta fé você tenha, Deus pode aumentá-la.



Por Stormie Omartian

domingo, 8 de maio de 2011

Para as mulheres que buscam ser sábias

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

1)      Quando uma mulher sábia fala, ela justifica a esperança que existe dentro dela. As palavras mais importantes que podemos dizer soa as que explicam nossa fé a qualquer um que pergunte ou que esteja disposto a ouvir.

2)      Quando uma mulher sábia fala, ela sabe que o tempo certo é importante. Quando é preciso dizer coisas que são difíceis para aquele que está ouvindo, é de suma importância saber o tempo certo. Determinadas palavras não podem ser ditas com sucesso, se a pessoa que estiver ouvindo não encontrar-se aberta e pronta para elas. Uma mulher sábia sabe que não deve compartilhar todos os pensamentos que lhe vêm a mente. “O insensato expande toda a sua ira, mas o sábio afinal lha reprime.” Pv. 29:11.

3)      Quando uma mulher sábia fala, ela diz a verdade. Quando dizemos a verdade, magoamos os outros e a nós mesmas também. “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.” Ef. 4:25. No entanto, não podemos sair por aí falando a verdade sem sabedoria, sensibilidade e noção do momento certo de acordo com Senhor.

4)      Quando uma mulher sábia fala, ela não é tagarela. Devemos ter cuidado para não falar mais que o necessário. “Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos, e do muito falar, palavras néscias.” Ec.5:3

5)      Quando uma mulher sábia fala, suas palavras são bondosas. Não podemos falar palavras maldosas, insensíveis, ásperas, ríspidas, rudes, enganosas, ofensivas ou arrogantes sem colher consequências.  “Mas o que sai da boca, e é isso que contamina o homem.” Mt. 15:18. PEÇA A DEUS QUE A AJUDE A ENCONTRAR PALAVRAS QUE VIVIFIQEM OS QUE ESTÃO AO SEU REDOR.
Por Stormie Omartian