Meu desejo é gritar isso ao mundo. Não admito que riam de mim por isso, nem que me condenem. Eu sou heterossexual.
Gostaria de deixar isso claro porque, aparentemente, nossa sociedade vive uma mudança radical de valores. O heterossexual anda reprimido, descartado. Tudo e todos gritam em prol da homossexualidade. Tantas vezes vi héteros se sentirem mal pela postura que tomam. Eu não. Eu sou assumido.
Discordo piamente dos que maltratam os gays, dos que espancam os homossexuais e desprezo os que os agridem como animais ou seres portadores de anomalias. Entretanto, isso não tira o meu direito de defender a minha posição. Eu sou heterossexual.
Não suporto a ideia de ter que me amoldar àquilo que é contra os meus princípios. Para mim, homem é homem, mulher é mulher. Não existe meio termo. Eu sou homem. Nasci homem. Fui criado como homem. Vou morrer homem.
Por isso eu não apoio passeatas, leis e kits que venham a me acanhar nessa minha posição. Por causa disso que eu repudio o incentivo à certas práticas. Por isso eu escrevo esse artigo.
Engraçado. Nunca vi kits contrários ao “bullying” contra os gordinhos, os negros, os índios, os magros, os altos, os baixos, os desengonçados, os ruivos. Nunca vi aulas que incentivassem uma criança com vídeos em que um homem e uma mulher se abraçavam e se beijavam apaixonadamente, nem que um homem dissesse: “quando crescer eu quero ser mais homem do que sou”.
A pouco tempo atrás uma criança aprendia a respeitar o deficiente físico e o amiguinho com necessidades especiais, o coleguinha cuja melanina era diferente da dele e as diversas culturas do mundo.
Hoje em dia, não. Hoje em dia ele tem que aprender a respeitar o homossexualismo.
Me entristece ver que estamos sutilmente inculcando cada vez mais a sexualidade na cabeça de nossas crianças. Me sinto responsável em protestar contra esse incentivo vil e contaminador.
Para mim toda essa história de homofobia está começando a se tornar uma síndrome. Um verdadeiro pânico. Nunca vi um homossexual ser acusado como o vilão da história. Sempre vítimas.
Ao meu ver, a síndrome da homofobia domina a nossa sociedade. A consequência: a grande massa se cala e a minoria a reprime. Por isso o meu manifesto. Eu sou um heterossexual assumido! E não vou deixar de o ser por pressão, por leis ou por incentivos da mídia. Não vou ser acanhado nem vou me deixar levar por novas tendências. Eu sei o que sou. Sou um heterossexual.
Renato Costa (ex-aluno CFC)
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